Nessa edição nº 165 de agosto/2018 da revista da CDL Volta Redonda, o coordenador da Excelência Mediação, a 1ª Câmara Regional de Mediação de Conciliação de Conflitos do Sul Fluminense, fala sobre a mediação trabalhista como ferramenta mais eficaz e de menor custo ao empresário e ao próprio trabalhador moderno.

Confira a matéria completa no site oficial da CDL de Volta Redonda: http://www.cdlvr.org.br/v2/images/o_lojista/pdf/95/pdf_1b5d224c2459ee82f568af17301477c3_REVISTA%20O%20LOJISTA%20AGOSTO18%20-%20ok.pdf

Mediação de Conflitos Trabalhistas traz menor custo e mais agilidade

Devido ao grande acúmulo de processos na Justiça do Trabalho do país, surgiu a necessidade de encontrar meios que ajudem as partes envolvidas a resolverem os conflitos por meio de acordos pacíficos, evitando o desgaste das disputas judiciais, fazendo com que ambos os envolvidos saiam satisfeitos. No Brasil, o modelo encontrado é a medição, que surgiu no país com juizados autorizados a realizarem esses acordos, evitando a Justiça Comum.

A mediação é um acordo com validade jurídica que encurta o caminho para a solução do conflito e tem um alto índice de êxito. Empresas privadas especializadas trabalham, aliadas à Justiça, com o objetivo de ajudar a reduzir a quantidade de processos acumulados. Aqui em Volta Redonda, a empresa Excelência Mediações é pioneira no oferecimento desse serviço.

Em diversas cidades do país, o serviço já é implantado, inclusive aliado a órgãos públicos e não-governamentais. No Rio de Janeiro, esse novo conceito vem ganhando força, o que motivou os sócios, Arnon Arbex e Guilherme de Castro, a trazerem os serviços da empresa que tem sede em Juiz de Fora, Minas Gerais, para Volta Redonda.

“Nós trabalhamos em duas frentes: antes e depois de judicializado o processo. Aqui na região, somos a única câmara privada que tem credenciamento num Tribunal de Justiça para praticar esse serviço”, falou Guilherme, que apostou especificamente em Volta Redonda, devido ao potencial de crescimento da cidade e influência de inovação no Sul Fluminense.

Segundo Guilherme, as câmaras de mediações oferecem também uma maior rapidez e um menor gasto, com 70% de resolução dos casos. “Nossa média, baseada em casos que já atuamos, é de 120 dias para resolvermos e acertarmos o acordo. O sistema público tem uma faixa de 16% de êxito nesses acordos e isso, não por incompetência, mas porque é sobrecarregada”, afirmou Arnon. Para ser um mediador de conflito, é necessário que o profissional tenha graduação há pelo menos dois anos e curso especializado na área de mediação.

No exterior, esse modelo já faz parte do dia a dia das empresas. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo pesquisa do Instituto Scheinman em Resolução de Conflitos, da Cornell University, em 2011, 85% das empresas utilizam frequentemente o serviço. No Brasil, é algo relativamente novo, mas já vem provando que é uma alternativa bastante eficaz. Em dados apresentados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), 25% dos casos trabalhistas, foram conciliados através de mediações extrajudiciais, o que representa cerca de 1 milhão de processos resolvidos.

 

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